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Autor |
Kolisnyk, Alexandre (1993)
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Título |
Deconvolução preditiva no domínio da freqüência. Um estudo de sua eficiência e robustez aplicada a dados sísmicos reais.
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Data
da aprovação |
04.11.1993
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Banca
examinadora |
Dr. Milton J. Porsani (Orientador), Dr. João W. C. Rosa, Dr. Olivar A. L. de Lima.
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Resumo |
Este trabalho investiga e discute as vantagens e
limitaçães de uma
nova técnica para realizar a deconvolução
preditiva dos dados sísmicos,
desenvolvida por Ulrych et. al., 1988. Esta nova técnica
baseia-se no
método de Kolmogoroff, 1939 para obtenção da
``wavelet'' de fase
mínima e requer um total de 6 ``Fast Fourier Transform'', FFT's.
Todo o
processamento é realizado no domínio da
frequüência e a técnica
foi denominada de deconvolução preditiva no
domínio da freqüência,
DPF.
Foram realizados inúmeros testes com dados sintéticos e
reais. Os
resultados obtidos foram comparados com aqueles obtidos com a
técnica
convencional que trabalha com os dados no domínio do tempo,
conhecida
como deconvolução preditiva Wiener, DPW. Porque na DPF o
filtro não
é obtido recursivamente, conforme ocorre com a DPW, os
resultados da DPF
demonstraram ser mais estáveis comparados à DPW,
principalmente quando
são necessários filtros de centenas de coeficientes,
conforme ocorre
na remoção de múltiplas de longo período e
na deconvolução de
dados VSP.
Os exaustivos testes sobre dados sintéticos, nos quais
investigou-se o
efeito do ruído aditivo, do caráter de fase do pulso
sísmico, do
truncamento do registro e a não periodicidade das
múltiplas,
demonstraram que os resultados obtidos com a DPF são de igual
qualidade
aqueles obtidos com a DPW. Também observou-se que os resultados
da DPF
são melhores que aqueles obtidos com a DPW quando a
refletividade é
não branca. Porque a DPF reduz sensivelmente o tempo de
processamento,
de até 34 vezes com dados VSP, sem prejudicar a qualidade final
dos
resultados, este tipo de deconvolução leva vantagem
quando são
necessários operadores longos, implicando consequentemente em
menor
custo computacional comparada à DPW.
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Abstract |
This research investigates and discuss the advantages and
limitations about a new technique to perform predictive deconvolution in
seismic data, developed by Ulrych et al., 1988. This new technique is
based on
Kolmogoroff method, 1939 to obtain minimun phase wavelet and requires a
total
number of 6 FFT's. All processing is performed in frequency domain and
the
technique was called predictive deconvolution in frequency domain, DPF.
Many tests were done with synthetic and real data. The results
were compared to those obtained with the conventional technique which
works with data in time domain, known as Wiener predictive
deconvolution,
DPW. As the filtering in DPF is not done recursively, like occurs with
DPW, the
DPF results show to be more stable compared to DPW, mainly when
the necessity to calculate filters of hundreds of coeficients emerges,
which
occurs in the removal of long period multiples and VSP data
deconvolution.
Exaustive tests were performed using synthetic data. We have
investigated the
additive noise effect, the wavelet phase character, the truncation of
the
register and the non-periodicity of multiples. These tests
show that the results obtained with DPF have the same quality of those
obtained with DPW. We also have observed that the DPF results are
better than those obtained with DPW in the case of non-white
reflectivity.
Due to the extreme reduction of computational time by DPF, up to 34
times
when dealing with VSP data, without damage of the final quality of the
results,
this type of deconvolution is better when get advantages when long
operators
were need, implicating in lower computational cost compared to DPW.
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