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Autor |
Costa, Mário Sérgio (1997)
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Título |
Migração de dados sísmicos 2-D ordenados em afastamento
comum.
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Data
da aprovação |
18.12.1997
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Banca
examinadora |
Dr. Reynam da Cruz Pestana (Orientador),
Dr. Eduardo Lopes de Faria,
Dr. Raimundo Mesquita Luna Freire.
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Resumo |
Nesta dissertação, é apresentado um
novo método de migração antes do empilhamento, no domínio da
freqüência-número de onda, de dados sísmicos 2-D ordenados em
afastamento comum, para meios com variações verticais e laterais de
velocidade. Este novo método, denominado migração em duas
etapas para afastamento comum, utiliza o método da fase
estacionária para corrigir o afastamento não nulo (Popovici,
1994b), faz a extrapolação do campo de ondas por deslocamento de
fase utilizando a equação lateral do tipo ``split-step'' (Stoffa et
al., 1990). São apresentados alguns resultados obtidos com a
aplicação do novo método em dados sintéticos.
Um novo algoritmo de migração para afastamento zero (MZO) por
mudança de fase (Popovici, 1995a), no domínio da freqüência-número
de onda, de dados sísmicos ordenados em afastamento
comum, utilizando o método da fase estacionária, também foi
desenvolvido. Uma abordagem alternativa, que possibilita a realização
do processo de correção temporal da MZO, tendo como entrada um
modelo de velocidades intervalares em profundidade, também
é apresentada e testada em dados sintéticos.
Realiza-se um estudo a partir dos dados Marmousi (Versteeg, 1991),
comparando resultados obtidos com a
nova migração em duas etapas para afastamento comum, com resultados
obtidos com aplicação prévia da nova migração para afastamento zero,
seguida de migração pós-empilhamento, e ainda com resultados
obtidos pela migração pré-empilhamento por dupla solução da
equação eikonal (Reshef & Kosloff, 1986). A avaliação da série
de exemplos sintéticos revela as limitações e os aspectos
promissores dos métodos apresentados.
Os bons resultados obtidos com a aplicação da MZO via fase
estacionária sem correção lateral de velocidade, nos
dados Marmousi, sugerem que esta nova técnica seja testada em dados reais.
Atuando no fluxo de processamento como uma seqüência de NMO + DMO
com velocidade verticalmente variável, ela pode se tornar uma
alternativa com custo computacional menor que o da migração
pré-empilhamento, mas com qualidade de imagem melhor que a do
processamento convencional (NMO + DMO com velocidade constante).
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Abstract |
In this dissertation, a new method of
prestack migration, in the frequency-wavenumber domain, of 2-D common
offset seismic data, for vertical and lateral velocity variation
media, is presented. This new method, called common offset
split-step migration, uses the stationary phase method to
correct the non-zero offset (Popovici, 1994b), performs the wavefield
extrapolation by phase-shift using the DSR equation (Yilmaz, 1979), and
applies a split-step lateral correction (Stoffa et al., 1990) to the
extrapolated data. Some results obtained from the application of the
new method on synthetic data are presented too.
A new migration to zero offset (MZO) algorithm by phase-shift
(Popovici, 1995a), in the frequency-wavenumber domain, of common
offset seismic data, using the stationary phase method was developed
too. An alternative approach that makes possible to do the time
correction process of the MZO, using as input an intervalar
depth velocity model, is presented and tested on synthetic
data.
A study using the Marmousi data set (Versteeg, 1991) is done, comparing
results obtained with the new
common offset split-step migration, with results obtained with the
previous application of the new migration to zero offset, followed by
poststack migration, and more, with results obtained with the prestack
migration by double solution of the eikonal equation (Reshef &
Kosloff, 1986). The evaluation of the series of synthetic examples
shows the limitations and promising aspects of the presented methods.
The good results obtained with the application of the MZO by
stationary phase, without lateral velocity corrections, on the
Marmousi data set, suggest that this new technique should be tested on real
data. Working in the processing flow as a NMO + depth variable velocity DMO
sequence, it should image better than the conventional process
(NMO + constant velocity DMO) and is an alternative computationally
cheaper than the prestack migration.
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