Autor
Jucá, Elpídio J. C. A. (1973)
Título
Análise de Dados Magnéticos a partir da Componente Norte.
Data da aprovação
16.05.1979
Banca examinadora
Dr. Carlos Alberto Dias (Orientador), Dr. José Seixas Lourenço, Dr. Lloyd P. Geldart
Resumo

Apresenta-se aqui um método para obter as componentes leste e vertical do campo magnético a partir da componente norte de uma anomalia. Este método constitue um complemento ao trabalho de Lourenço (1972). Inicialmente apresenta-se a teoria envolvida compreendendo: a) A teoria do campo magnético gerado por uma distribuição contínua de dipolos: b) A construção de uma função contínua capaz de representar os valores discretos de uma mapa magnetométrico típico de forma a satisfazer a equação de Laplace c) Determinação da condição necessária à obtenção das componentes leste e vertical a partir da componente norte do campo magnético de uma anomalia. Usa-se então o campo produzido por um prisma finito magnetizado uniformemente para testar o método. É a primeira vez que a componente norte é usada para gerar outras componentes com sucesso . Este resultado pode ser de grande utilidade a baixos valores de latitude magnética. As componentes do campo, assim derivadas, podem ser utilizadas para o cálculo do campo reduzido ao polo e da sua segunda derivada vertical. Estas funções são comumente utilizadas em interpretação de dados magnéticos.

Abstract

A method is derived to obtain the East and the Vertical components of the magnetic field from the North component of an anomaly. This complements the work done by Lourenço (1972). Firstly, the theory of the method is presented, comprising: a) the theory of the magnetic field due to a continuous distribution of dipoles; b) the construction of a continuous function capable of describing the discrete values of the field in a typical magnetometric map and at the same time satisfying Laplace equation; c) determination of the necessary condition to obtain the East and Vertical components starting from the North component of the field due to a magnetic anomaly. The field due to an uniformaly magnetized finite prism is then used to check the method. This is the firts time that the North component has been used to generate the other components successfully. This result can be of great use at low values of the magnetic latitudes. the field components, so derived, can be used to reduce the anomaly to the pole and to obtain its vertical second derivative. These two functions are commonly used in interpretation of magnetometric data.