Autor
Castellani, Ricardo T. (1985)
Título
Deconvolução e estimativa de pulsos, utilizando a teoria da mínima entropia.
Data da aprovação
09.07.1985
Banca examinadora
Dr. Tadeusz J. Ulrych (Orientador), Dr. Dan Loewenthal, Dr. Peter H. W. Hubral.
Resumo

Este trabalho consiste num estudo teórico sobre a deconvolução e estimativa de pulsos, usando-se a Teoria de Mínima Entropia-MED, (Wiggins, 1978). Tal método pode ser visto como um processo de modelamento dos traços, em versães mais simples do mesmo ao cubo, com a indicação da norma Varimax equivalendo-se ao menor erro quadrático deste processo a cada iteração. Este trabalho demonstra que o algoritmo MED pode ser melhorado com a utilização de outros filtros iniciais, que atendam às características de fase do pulso sísmico. Diferentes estimativas da autocorrelação do traço de entrada foram usadas na solução das equaçães normais. A utilização das Técnicas de Decomposição Espectral e em Valores Singulares em conjunção com o MED, apresentou resultados superiores aos deste último isoladamente. A similaridade entre os espectros de potência do traço e sua versão auto-recomposta, pode ser usada como medida do número de autovalores a ser mantido.

Abstract

This work is a theoretical study of deconvolution and seismic pulser estimation using the Minimum Entropy formalism (MED) presented by Wiggins (1978). This method can be seen as an iteractive process of trace shaping. The shaping is performed by dealing with cubed versions of the trace. At each iteraction the Varimax norm is maximized, which corresponds to the minimization of the weghted minimum squared error. This work demonstrates that the MED algorithm may be improved by altering the initialization of the filter in according to these phase properties of the seismic pulse. Different estimations of the input autocorrelation were used in the solution of the normal equations. The techniques of Spectral Decomposition and Singular Value Decomposition used with MED showed improved results. The similarity between the power spectra of the trace and its eigen recomposition may be used as a measure of the number of eigenvalue which it is required to retain.