
|
Autor |
Boechat, João Batista Teixeira (1997)
|
Título |
Influência da anisotropia no processamento de dados sísmicos.
|
Data
da aprovação |
08.05.1997
|
Banca
examinadora |
Dr. Eduardo Lopes de Faria (Orientador),
Dr. Marco Antonio Barsottelli Botelho,
Dr. Reynam da Cruz Pestana.
|
Resumo |
Esta dissertação analisa a influência da anisotropia
no processamento de dados sísmicos, com base em dados sintéticos
para meios transversalmente isotrópicos. Os simogramas são
modelados com os parâmetros de geometria típicos de um levantamento
de dados reais 2D. Primeiramente, para uma camada plana e horizontal, é
analisada a influência da anisotropia na forma da curva da reflexão
e na velocidade de empilhamento, em função da razão entre o
afastamento máximo fonte-receptor e a profundidade do refletor. Quando
o afastamento máximo fonte-receptor é da ordem da profundidade
do refletor, o comportamento da curva da reflexão pode ser considerada
hiperbólica.
Seguindo a mesma seqüência do processamento convencional de dados
reais, é analisada a influência da anisotropia nas rotinas:
correção de "normal moveout" (NMO), correção
de "Dip moveout" (DMO), empilhamento, migração
pós-empilhamento e pré-empilhamento. São mostrados os
erros nas velocidades intervalares obtidas dos dados e os erros de posicionamento
dos refletores em subsuperfície, quando a anisotropia das camadas
é ignorada.
Paralelamente, a cada modelo anisotrópico analisado, é feito
o processamento convencional considerando as camadas em subsuperfície
isotrópicas. Nesta situação, quando as camadas são
isotrópicas, as velocidades intervalares e as posições
dos refletores em profundidade, obtidas no processamento convencional, são
compatíveis com o modelo geológico utilizado.
|
Abstract |
This dissertation analyzes the infuence of anisotropy in the seismic data
processing taking into account the study of synthetic data generated for
transversely isotropic media. Seismic modelling is based on typical 2D seismic
real data accquisition geometry. Firstly, the influence of anisotropy is
analyzed in the shape of the reflection curves and in thé stacking
velocity for a plane and horizontal layer, as a function of the ratio of
maximum spreadlength to reflector depth. When the spreadlength approaches
the depth of the reflector, the reflection curve shows a hiperbolic behavior.
Following the same conventional processing sequence, the influence of anisotropy
is then studyed in the following routines: normal moveout correction (NMO),
dip moveout correction (DMO), stacking, pos-stacking and pre-stacking migration.
When anisotropy is ignored, both interval velocity and reflector positioning
erros are shown.
At the same time, for each anisotropic model analyzed, the conventional
processing is done considering the layers as isotropic. In this situation,
when the layers are isotropic, both interval velocities and position of the
reflectors, obtained from the conventional processing are compatible with
the employed geological model.
|
|