18. Scolymia welsii
Espécie não colonial constituida portanto de um pólipo simples que habita um cálice profundo, de forma circular ou elíptica e, às vezes, um pouco deformada. Apresenta dimensões que podem alcancar até 7cm de diâmetro para as formas circulares, e 6 x 4 cm para as formas elípticas. Columela bem denvolvida. Cinco ciclos de séptos completos e um sexto ciclo incompleto. Os três primeiros ciclos atingem a columela e os três seguintes são curvos e se soldam aos primeiros. As formas vivas apresentam uma coloração verde forte, cinza, ou violeta escura.
Espécie endêmica do Brasil, tendo afinidades com a fauna coralínea dos recifes caribenhos. É uma espécie comum nas partes sombreadas dos recifes da costa do Estado de Pernambuco e da área de Abrolhos, em águas calmas e claras, sempre acompanhada da espécie Agaricia fragilis e da forma fixa de Meandrina braziliensis. Está também registrada em profundidades entre 50 e 80 m, na costa do Estado de Pernambuco e no banco Vitória na costa do Estado do Espírito Santo.


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